9 de julho de 2012

Faleceu o grande músico Alexandre Augusto ( Gugu)


Com muito pesar que noticiamos que faleceu esta manhã, o jovem Alexandre Augusto Chaves Vichi (Gugu).
Gugu era filho de Alda Chaves e o do Ex- Vice prefeito Paulo Vichi.
Deixa a sua mãe Alda, sua irmã Stella, seu cunhado Juninho, sobrinho, tios e primos, além da noiva Ana Elisa Noronha Gomes, filha do ex-prefeito Amauri Noronha, falecido em fevereiro deste ano.
À família, amigos e à noiva Ana Elisa, nossos mais profundos sentimentos de pesar.
Que Deus lhes dê muita força para suportar a dor deste momento.

Querido amigo Gugu,
Você foi para junto do Senhor, mas  ficará para sempre em nossos corações. Apesar de sua “braveza”, quando lhe tiravam do sério, você tinha um coração doce e bom. 

Quantas risadas já demos juntos, quantos momentos bons e inesquecíveis...
Tanta tristeza você deixou com sua partida.

Que Deus o receba com carinho e que você possa alegrar os anjos com seu dom musical.

Adeus, amigo!  Vá em paz!

Seu corpo está sendo velado na casa de sua Tia Célia Chaves e seu sepultmento será ainda hoje por volta das 20 horas.

www.ajaneladobraz.blogspot.com

14 de maio de 2012

Missa em Louvor e Coroação de N. S. de Fátima - Lar da Criança "Mons. Noronha"

Em 13 de maio, na Matriz de São Caetano e Santa'Ana foi celebrada a missa em ação de graças pelos amigos e benfeitores do Lar da Criança "Monsenhor Noronha" de Brazópolis. As crianças, com a  ajuda dos membros do Tab - Teatro Amador Brazopolenses-  fizeram, lindamente a representação da aparição da Senhora de Fátima e coroaram sua imagem. 

Contaram com a apresentação  da música Paz no seu Amor, com os músicos Patrick, Janaina, Tiago, Tiago Gatti, e Francisco, que tiveram o apoio do saxofonista e maestro da Corporação Musical Santa Cecíla, Carlos Pelegrino e um de seus alunos e saxofinista da Orquestra, Vinícius. 



Jubileu do Coral Vozes de Euterpe Brazópolis

Neste sábado, dia 12 de maio, o Coral “Vozes de Euterpe” comemorou seu 50º aniversário com uma missa em ação de graças celebrada pelo nosso Pároco Pe. Luiz César, Pe. Leonino Moraes e o brazopolense Monsenhor Vicente . A Matriz de são Caetano  foi invadida pela música e a alegria desta data tão importante.







Fonte: www.ajaneladobraz.blogspot.com

9 de maio de 2012

Parabéns ao nosso Saxofonista Burela





Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente 
uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-las a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo, nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida, a nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.
Somos felizes o tempo todo.


UM FORTE ABRAÇO DE TODA NOSSA CORPORAÇÃO.



27 de abril de 2012

Antiga Banda em frente o Forum

Foto  de 1948. Depois vamos levantar os nomes dos músicos. Alguns já identifiquei, como Paulo Vichi, Zé da Cal, Oswaldo Vich, etc....

José Mauro Noronha

22 de abril de 2012

2 de abril de 2012

Semana Santa

A Corporação se apresentará amanhã, dia 03/04 na Praça do Mercado no Encontro de Maria com Jesus. Logo após apresentará no Anfiteatro (Praça da Matriz),  para a espera da Procissão.

27 de março de 2012

Queridos amigos

A diretoria da Corporação Musical Santa Cecília, agradece a todos que direta ou indiretamente colaboraram para o êxito da
    P
edimos desculpas  por algumas falhas, solicitamos  aos participantes que mandem sugestões para a melhoria dos próximos eventos . 

    
Rua Gonçalves Cintra, 170, ao lado da Policia Civil.
VISITE-NOS

>Burela, Alvaro, Chiquinho, Toninho, Francisco, Vinícius, Carlinhos, Maurinho, Jairo, Aristóteles, Luis Garbi, Wesley, João Vianney.

Aristóteles Carvalho,Responsável pelo Blog,
José Mauro Noronha, Revisor do mesmo.


**Não serão postados comentários ofensivos!**

ATENÇÃO MÚSICOS!!

DIA 06/01/12, SEXTA-FEIRA COMEÇA A TEMPORADA 2012 DE ENSAIOS!!

10 de março de 2012

Parabéns querido Maestro

Venho desejar em nome de toda Corporação, um carinhoso Feliz Aniversário ao nosso querido Carlos Adail Pelegrino, vulgo Carlinhos Pelegrino. Parabéns querido amigo, companheiro, maestro, músico, professor, que esses anos de vida possa se dobrarem e que quando dobrarem possamos dizer a mesma coisa. Abraços de cada membro de nossa Corporação Musical,


No ensaio do dia 09/03/12, foi comemorado o aniversário do Carlinhos com comes e bebes.


16 de fevereiro de 2012

Instrumentos do concurso "Bandas de Minas 2011"

No dia 08 de fevereiro de 2012, quarta-feira, em Belo Horizonte, na Cidade Administrativa, Palácio Tiradentes, a Corporação Musical Santa Cecília de Brazópolis recebeu da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais, 8 (oito) instrumentos musicais, para nossa banda, bem como certificado de participação no Projeto �Bandas de Minas�.A Banda Santa Cecília foi contemplada juntamente com mais 120 (cento e vinte) bandas do Estado. Esteve em Belo Horizonte, para trazer os instrumentos, o músico José Luiz Garbi, que colocou seu trabalho e veículo a disposição da Corporação, bem como o presidente da banda, o músico José Mauro Noronha. A abertura dos trabalhos foi realizada com a apresentação de uma das bandas contempladas (foto anexa). Discursou na cerimônia a Secretaria de Estado e o governador de Minas. O projeto, aprovado, foi elaborado pelo presidente José Mauro Noronha juntamente com o regente Carlos Adail Pelegrino. Anexamos as fotos do início da cerimônia, o momento da entrega do certificado e medalha, bem como do músico José Luiz Garbi, com o certificado, em frente ao Palácio Tiradentes, sede do governo de Minas, na bela cidade administrativa, (uma grande obra de arte e exemplo de organização). O Programa Bandas de Minas teve como principal objetivo apoiar as corporações musicais dos municípios mineiros doando instrumentos aos grupos que apresentaram um projeto coerente e toda documentação específica. Nossa banda recebeu os seguintes instrumentos: Requinta, Clarinete, Trombone de Pistom, Trompete, Sax Horn, Sax Tenor, Sax Altoe Bombardino. 




15 de fevereiro de 2012

Famosas Marchinhas de Carnaval- Repertório Suco de Laranja 2011



ABRE ALAS
(Chiquinha Gonzaga, 1899)

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar


ALLAH-LÁ-Ô
(Haroldo Lobo-Nássara, 1940)

Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô

Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara
O sol estava quente
Queimou a nossa cara

Viemos do Egito
E muitas vezes
Nós tivemos que rezar
Allah! allah! allah, meu bom allah!
Mande água pra ioiô
Mande água pra iaiá
Allah! meu bom allah


AURORA
(Mário Lago-Roberto Roberti, 1940)

Se você fosse sincera 
Ô ô ô ô Aurora
Veja só que bom que era 
Ô ô ô ô Aurora

Um lindo apartamento
Com porteiro e elevador
E ar refrigerado
Para os dias de calor
Madame antes do nome
Você teria agora
Ô ô ô ô Aurora

BALANCÊ 
(Braguinha-Alberto Ribeiro, 1936) 
Ô balancê balancê
Quero dançar com você
Entra na roda morena pra ver
Ô balancê balancê

Quando por mim você passa
Fingindo que não me vê
Meu coração quase se despedaça
No balancê balancê

Você foi minha cartilha
Você foi meu ABC
E por isso eu sou a maior maravilha
No balancê balancê

Eu levo a vida pensando
Pensando só em você
E o tempo passa e eu vou me acabando
No balancê balance

BANDEIRA BRANCA
(Max Nunes-Laércio Alves, 1969)

Bandeira branca amor
Não posso mais
Pela saudade que me invade
Eu peço paz

Saudade mal de amor de amor
saudade dor que dói demais
Vem meu amor
Bandeira branca eu peço paz


CABELEIRA DO ZEZÉ
(João Roberto Kelly-Roberto Faissal, 1963)

Olha a cabeleira do zezé
Será que ele é
Será que ele é

Será que ele é bossa nova
Será que ele é maomé
Parece que é transviado
Mas isso eu não sei se ele é

Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!

CACHAÇA
(Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Heber Lobato, 1953)

Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique 
E água vem do ribeirão

Pode me faltar tudo na vida
Arroz feijão e pão
Pode me faltar manteiga
E tudo mais não faz falta não
Pode me faltar o amor 
Há, há, há, há!
Isto até acho graça
Só não quero que me falte
A danada da cachaça

CHIQUITA BACANA
(Braguinha-Alberto Ribeiro, 1949)

Chiquita bacana lá da Martinica
Se veste com uma casa de banana nanica

Não usa vestido, oi! não usa calção
Inverno pra ela é pleno verão
Existencialista com toda razão
Só faz o que manda o seu coração, ôi!


CHUVA SUOR E CERVEJA
(Caetano Veloso, 1971)

Não se perca de mim 
Não se esqueça de mim
Não desapareça
A chuva tá caindo
E quando a chuva começa
Eu acabo de perder a cabeça
Não saia do meu lado
Segure o meu pierrô molhado
E vamos embolar 
Ladeira abaixo
Acho que a chuva
Ajuda a gente a se ver
Venha veja deixa beija seja
O que Deus quiser

A gente se embala, se embola
Se enrola, só pára
Na porta da igreja
A gente se olha
Se beija, se molha
De chuva suor e cerveja


COLOMBINA IÊ IÊ IÊ
(João Roberto Kelly/David Nasser-1966)

Colombina onde vai você
Eu vou dançar o iê iê iê

A gangue só me chama de palhaço (é a mãe!)
Palhaço (é a mãe!)
Palhaço (é a mãe!)
E a minha colombina que é você
Só quer saber de iê iê iê


CIDADE MARAVILHOSA 
(André Filho, 1934)

Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil
Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil

Berço do samba e das lindas canções
Que vivem n'alma da gente
És o altar dos nossos corações
Que cantam alegremente

Jardim florido de amor e saudade
Terra que a todos seduz
Que Deus te cubra de felicidade
Ninho de sonho e de luz


ÍNDIO QUER APITO
(Haroldo Lobo-Milton de Oliveira, 1960)

Ê ê ê ê ê índio quer apito
Se não der pau vai comer

Lá no bananal mulher de branco
Levou pra pra índio colar esquisito
Índio viu presente mais bonito
Eu não quer colar
Índio quer apito


A FILHA DA CHIQUITA BACANA
(Caetano Veloso, 1975)

Eu sou a filha 
Da chiquita bacana
Nunca entro em cana 
Porque sou família demais
Puxei à mamãe 
Não caio em armadilha
E distribuo banana 
Com os animais

Na minha ilha iê iê iê
Que maravilha iê iê iê
Eu transo todas 
Sem perder o tom
E a quadrilha toda grita
Iê iê iê
Viva a filha da chiquita 
Iê iê iê
Entrei pro women's liberation front


A JARDINEIRA
(Benedito Lacerda-Humberto Porto, 1938)

Ó jardineira porque estás tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu

Vem jardineira vem meu amor
Não fiques triste que este mundo é todo seu
Tu és muito mais bonita 
Que a camélia que morreu

LINDA LOURINHA
(Braguinha, 1933)

Lourinha, lourinha
Dos olhos claros de cristal
Desta vez em vez da moreninha
Serás a rainha do meu carnaval

Loura boneca 
Que vens de outra terra
Que vens da Inglaterra
Ou que vens de Paris
Quero te dar
O meu amor mais quente
Do que o sol ardente
Deste meu país

Linda loirinha
Tens o olhar tão claro
Deste azul tão raro
Como um céu de anil
Mas as tuas faces
Vão ficar morenas
Como as das pequenas
Deste meu Brasil


LINDA MORENA
(Lamartine Babo, 1932)

Linda morena, morena
Morena que me faz penar
A lua cheia que tanto brilha
Não brilha tanto quanto o teu olhar

Tu és morena uma ótima pequena
Não há branco que não perca até o juízo
Onde tu passas
Sai às vezes bofetão 
Toda gente faz questão
Do teu sorriso

Teu coração é uma espécie de pensão
De pensão familiar à beira-mar
Oh! Moreninha, não alugues tudo não
Deixe ao menos o porão pra eu morar

Por tua causa já se faz revolução
Vai haver transformação na cor da lua
Antigamente a mulata era a rainha
Desta vez, ó moreninha, a taça é tua


MAMÃE EU QUERO
(Jararaca-Vicente Paiva, 1936)

Mamãe eu quero, mamãe eu quero
Mamãe eu quero mamar
Dá a chupeta, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebe não chorar

Dorme filhinho do meu coração
Pega a mamadeira e vem entrá pro meu cordão
Eu tenho uma irmã que se chama Ana
De piscar o olho já ficou sem a pestana

Olho as pequenas mas daquele jeito
Tenho muita pena não ser criança de peito
Eu tenho uma irmã que é fenomenal
Ela é da bossa e o marido é um boçal


MARCHA DO REMADOR
(Antônio Almeida - 1969)

Se a canoa não virar olê olê olá
Eu chego lá 

Rema rema rema remador
Quero ver depressa o meu amor
Se eu chegar depois do sol raiar
Ela bota outro em meu lugar


MARCHA DO CORDÃO DO BOLA PRETA
(Nelson Barbosa - Vicente Paiva, 1962)

Quem não chora não mama
Segura meu bem a chupeta
Lugar quente é na cama
Ou então no Bola Preta

Vem pro Bola meu bem
Com alegria inferna
Todos são de coração
Todos são de coração
Foliões do carnaval
(Sensacional!)


MÁSCARA NEGRA
(Zé Keti-Pereira Mattos, 1966)

Quanto riso oh quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando 
Pelo amor da colombina
No meio da multidão

Foi bom te ver outra vez 
Está fazendo um ano
Foi no carnaval que passou
Eu sou aquele pierrô
Que te abraçou e te beijou meu amor
Na mesma máscara negra 
Que esconde o teu rosto
Eu quero matar a saudade
Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é carnaval


ME DÁ UM DINHEIRO AÍ
(Ivan Ferreira-Homero Ferreira-Glauco Ferreira, 1959)

Ei, você aí! 
Me dá um dinheiro aí!
Me dá um dinheiro aí!

Não vai dar? 
Não vai dar não?
Você vai ver a grande confusão
Que eu vou fazer bebendo até cair
Me dá me dá me dá, ô!
Me dá um dinheiro aí!


MULATA IÊ IÊ IÊ
(João Roberto Kelly, 1964)

Mulata bossa nova
Caiu no hully gully
E só dá ela
Ê ê ê ê ê ê ê ê
Na passarela

A boneca está
Cheia de fiufiu
Esnobando as louras
E as morenas do Brasil


O TEU CABELO NÃO NEGA
(Lamartine Babo-Irmãos Valença, 1931)

O teu cabelo não nega mulata
Porque és mulata na cor
Mas como a cor não pega mulata
Mulata eu quero o teu amor

Tens um sabor bem do Brasil
Tens a alma cor de anil
Mulata mulatinha meu amor
Fui nomeado teu tenente interventor

Quem te inventou meu pancadão
Teve uma consagração
A lua te invejando faz careta
Porque mulata tu não és deste planeta

Quando meu bem vieste à terra
Portugal declarou guerra
A concorrência então foi colossal
Vasco da gama contra o batalhão naval


PASTORINHAS 
(Noel Rosa-Braguinha, 1934)

A estrela d'alva no céu desponta
E a lua anda tonta com tamanho esplendor
E as pastorinhas pra consolo da lua
Vão cantando na rua lindos versos de amor

Linda pastora morena da cor de madalena
Tu não tens pena de mim 
Que vivo tonto com o teu olhar
Linda criança tu não me sais da lembrança
Meu coração não se cansa 
De sempre sempre te amar

PIERRÔ APAIXONADO 
(Noel Rosa-Heitor dos Prazeres, 1935)

Um pierrô apaixonado 
Que vivia só cantando
Por causa de uma colombina 
Acabou chorando, acabou chorando

A colombina entrou num butiquim
Bebeu, bebeu, saiu assim, assim
Dizendo: pierrô cacete 
Vai tomar sorvete com o arlequim

Um grande amor tem sempre um triste fim
Com o pierrô aconteceu assim
Levando esse grande chute
Foi tomar vermute com amendoim


PIRATA DA PERNA DE PAU
(Braguinha, 1946)

Eu sou o pirata da perna de pau
Do olho de vidro da cara de mau

Minha galera 
Dos verdes mares não teme o tufão
Minha galera
Só tem garotas na guarnição
Por isso se outro pirata 
Tenta a abordagem eu pego o facão
E grito do alto da popa:
Opa! homem não!


QUEM SABE, SABE
(Jota Sandoval-Carvalhinho, 1955)

Quem sabe, sabe
Conhece bem 
Como é gostoso 
Gostar de alguém

Ai morena deixa eu gostar de você
Boêmio sabe beber
boêmio também tem querer


SACA-ROLHA
(Zé da Zilda-Zilda do Zé-Waldir Machado, 1953) 

As águas vão rolar 
Garrafa cheia eu não quero ver sobrar
Eu passo mão na saca saca saca rolha
E bebo até me afogar 
Deixa as águas rolar

Se a polícia por isso me prender
Mas na última hora me soltar 
Eu pego o saca saca saca rolha
Ninguém me agarra ninguém me agarra


SASSARICANDO
(Luiz Antônio, Zé Mário e Oldemar Magalhães, 1951)

Sassassaricando
Todo mundo leva a vida no arame
Sassassaricando
A viúva o brotinho e a madame
O velho na porta da Colombo
É um assombro
Sassaricando

Quem não tem seu sassarico
Sassarica mesmo só
Porque sem sassaricar
Essa vida é um nó


TA-HÍ! 
(Joubert de Carvalho, 1930)

Taí eu fiz tudo pra você gostar de mim
Ai meu bem não faz assim comigo não 
Você tem você tem que me dar seu coração

Meu amor não posso esquecer
Se dá alegria faz também sofrer
A minha vida foi sempre assim
Só chorando as mágoas que não têm fim 

Essa história de gostar de alguém
Já é mania que as pessoas têm
Se me ajudasse Nosso Senhor
Eu não pensaria mais no amor

TOURADAS EM MADRI 
(Braguinha-Alberto Ribeiro, 1937)

Eu fui às touradas em Madri
E quase não volto mais aqui
Pra ver Peri beijar Ceci
Eu conheci uma espanhola natural da Catalunha
Queria que eu tocasse castanhola e pegasse touro à unha
Caramba caracoles sou do samba não me amoles
Por Brasil eu vou fugir
Isto é conversa mole para boi dormir


YES, NÓS TEMOS BANANAS
(Braguinha-Alberto Ribeiro, 1937)

Yes, nós temos bananas
Bananas pra dar e vender
Banana menina tem vitamina
Banana engorda e faz crescer

Vai para a França o café, pois é
Para o Japão o algodão, pois não
Pro mundo inteiro, homem ou mulher
Bananas para quem quiser

Mate para o Paraguai 
Ouro do bolso da gente não sai
Somos da crise, se ela vier
Bananas para quem quiser


TURMA DO FUNIL

Chegou a turma do funil
Todo mundo bebe
Mas ninguém dorme no ponto
Aí, aí, ninguém dorme no ponto
Nós é que bebemos e eles que ficam tontos

Eu bebo, sem compromisso,
com meu dinheiro, ninguém tem nada com isso
Aonde houver garrafa, aonde houver barril
Presente está a turma do funil



Lata D'Água (Luis Antônio - Jota Jr.)- 1952
Grav. Marlene 

Lata d'água na cabeça
Lá vai Maria
Lá vai Maria
Sobe o morro e não se cansa
pela mão leva a criança
Lá vai Maria

Maria, lava roupa lá no alto 
lutando, pelo pão de cada dia
sonhando, com a vida do asfalto
que acaba, onde o morro principia.


Tomara Que Chova
(Paquito/Romeu Gentil - Gravada por, Vocalistas Tropicais)

Tomara que chova,
Três dias sem parar,
Tomara que chova,
Três dias sem parar.

A minha grande mágoa,
É lá em casa
Não ter água,
Eu preciso me lavar.

De promessa eu ando cheio,
Quando eu conto,
A minha vida,
Ninguém quer acreditar,
Trabalho não me cansa,
O que cansa é pensar,
Que lá em casa não tem água,
Nem pra cozinhar.


NÓS, OS CARECAS - 1942
Autoria de Arlindo Marques Júnior e Roberto Roberti

Nós, nós os carecas
Com as mulheres somos maiorais
Pois na hora do aperto
É dos carecas que elas gostam mais



Não precisa ter vergonha
Pode tirar seu chapéu
Pra que cabelo? Pra que seu Queiroz?
Agora a coisa está pra nós, nós nós...


O Campeão
autor: (?) Neguinho da Beija Flor (?)

Domingo eu vou ao Maracanã
Vou torcer pro time que sou fã
Vou levar foguetes e bandeira
Não vai ser de brincadeira
Ele vai ser campeão
Não quero cadeira numerada
Vou ficar na arquibancada
Pra sentir mais emoção
Porque meu time bota pra ferver 
E o nome dele são vocês que vão dizer
Porque meu time bota pra ferver 
E o nome dele são vocês que vão dizer
(Ô , ô , ô )
Ô , ô , ô , ô , ô , ô , ô , ô , ô , ô , ô , ô ... ! 
Ô , ô , ô , ô , ô , ô , ô , ô , ô , ô , ô , ô ... !


Mal-Me-Quer, Newton Teixeira/Cristóvão de Alencar. 

Eu perguntei ao malmequer
Se meu bem ainda me quer
E ele então me respondeu que não
Chorei, mas depois eu me lembrei
Que a flor também é uma mulher
Que nunca teve coração.
A flor mulher
Iludiu meu coração
Mas meu amor
É uma flor ainda em botão
O seu olhar diz que ela me quer bem
O seu amor é só meu, de mais ninguém
De mais ninguém.
Eu perguntei ao malmequer
Se meu bem ainda me quer
E ele então me respondeu que não
Chorei, mas depois eu me lembrei
Que a flor também é uma mulher
Que nunca teve coração.
A flor mulher
Iludiu meu coração
Mas meu amor
É uma flor ainda em botão
O seu olhar diz que ela me quer bem
O seu amor é só meu, de mais ninguém
De mais ninguém.


BOTA CAMISINHA

Bota camisinha 
Bota meu amor 
Que hoje tá chovendo 
Não vai fazer calor

Bota a camisinha no pescoço 
Bota geral 
Não quero ver ninguém 
Sem camisinha 
Prá não se machucar 
No Carnaval...

MARIA SAPATÃO 
(Chacrinha / Roberto / Don Carlos / Leleco)

Maria Sapatão
Sapatão, Sapatão
De dia é Maria
De noite é João

O sapatão está na moda
O mundo aplaudiu
É um barato
É um sucesso
Dentro e fora do Brasil


AI QUE SAUDADES DA AMÉLIA 
(Ataulfo Alves / Mário Lago, 1941)

Nunca vi fazer tanta exigência
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe o que é consciência
Não vê que eu som um pobre rapaz

Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo o que você vê, você quer
Ai meu Deus que saudade da Amélia
Aquilo sim que era mulher

As vezes passava fome ao seu lado
E achava bonito não ter o que comer
E quando me via contrariado dizia
Meu filho o que se há de fazer

Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia que era a mulher de verdade


ESTÁ CHEGANDO A HORA 
(Rubens Campos / Henricão, 1942)

Quem parte 
Leva saudades
De alguém
Que fica chorando de dor

Por isso eu não quero lembrar 
Quando partiu 
Meu grande amor 

ai ai ai ai
Está chegando a hora
O dia já vem raiando meu bem
E eu tenho que ir embora


CAIU NA REDE
(1943)

Caiu na rede é peixe
Le-le-á
Eu não posso bobear

A maré tá cheia
ta-ta-ta
ta-ta-ta

Cheia de sereia
No anzol
Querendo se enfiar


CORDÃO DOS PUXA-SACOS 
(Roberto Martins / Frazão, 1946)

Lá vem o cordão dos puxa-sacos 
Dando vivas aos seus maiorais
Quem está na frente é passado pra trás
E o cordão dos puxa-sacos 
Cada vez aumenta mais


DAQUI EU NÃO SAIO 
(Paquito / Romeu Gentil , 1950)

Daqui não saio 
Daqui ninguém me tira 

Onde é que eu vou morar 
O senhor tem paciência de esperar 
Inda mais com quatro filhos
Onde é que vou parar


MARCHA DA CUECA 
(Carlos Mendes / Livardo Alves / Sardinho)

Eu brigo
Eu mato
Quem robou minha cueca
Pra fazer pano de prato

Minha cueca
Tava lavada
Foi um presente
Que ganhei da namorada


TRISTEZA
Haroldo Lobo e Niltinho


Tristeza 
Por favor vai embora
A minha alma que chora
Está vendo o meu fim

Fez do meu coração
A sua moradia
Já é demais o meu penar

Quero voltar aquela
Vida de alegria
Quero de novo cantar

la ra rara, la ra rara
la ra rara, rara
Quero de novo cantar


MARACANGALHA
Dorival Caymmi


Eu vou pra Maracangalha eu vou
Eu vou de uniforme branco eu vou
Eu vou de chapéu de palha eu vou

Eu vou convidar Anália eu vou
Se a Anália não quiser ir
Eu vou só, eu vou só, eu vou só

Se Anália não quiser ir
Eu vou só, eu vou só
Eu vou sem Anália
Mas eu vou

Amigos da Banda